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A reação do Facebook ao Substack pode ser divulgada até o final de junho.

O Facebook surgiu como uma forma de avaliar a beleza das estudantes femininas de Harvard e evoluiu para ser utilizado para compartilhar fotos de viagens, expressar opiniões políticas, fazer compras e até mesmo para encontrar relacionamentos amorosos. Além de ter se inserido em diversas áreas de nossas vidas, agora parece que a plataforma também pretende lançar em breve um serviço de newsletters.

O Recode informou que o Facebook está se preparando para apresentar o Bulletin, um novo serviço que possibilitaria aos escritores enviar newsletters para quem desejar assinar, com alternativas gratuitas e pagas. Embora ainda não estejam claros os detalhes sobre o funcionamento desse serviço, a previsão é de um lançamento em breve, o que chama a atenção.

Para quem não acompanhou o discurso da mídia no último ano, o Bulletin surge como uma alternativa evidente ao Substack. Este serviço tem recebido bastante destaque recentemente por conta de figuras proeminentes da mídia, como Glenn Greenwald e Matt Yglesias, que saíram de seus empregos no The Intercept e Vox, respectivamente, para iniciar newsletters no Substack, nas quais têm total controle editorial e podem lucrar para si próprios.

O Bulletin, em teoria, seguiria um caminho semelhante, embora Recode tenha observado que os detalhes sobre como os escritores irão gerar receita são incertos no momento. O Facebook parece estar oferecendo contratos de dois anos para escritores abordarem temas como entretenimento, esportes, moda e notícias locais (excluindo política), mas ainda não está claro como ou se eles poderão obter receita adicional por meio de assinaturas. Em comparação, a Substack retira 10% da receita de assinatura de seus escritores.

Este é simplesmente o mais recente caso do Facebook, que tem afirmado ao longo dos anos que não é uma empresa de mídia, mas agora deseja se tornar uma. Caso tenha sucesso, poderá beneficiar alguns escritores, aumentando tanto seus ganhos quanto sua visibilidade. Por outro lado, se não der certo, será apenas mais uma tentativa fracassada do Facebook em sua longa história.

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