Está confirmado: A administração da Casa Branca está se distanciando do TikTok.
O ex-presidente Donald Trump tentou sem sucesso proibir os aplicativos TikTok e WeChat, que possuem conexões com a China, durante seu mandato. Suas tentativas de emitir uma ordem executiva para impedir novos downloads dos aplicativos e proibir transações relacionadas foram bloqueadas pelos tribunais, resultando em nenhuma ação efetiva.
Na quarta-feira, a administração Biden da Casa Branca esclareceu sua posição. Autoridades informaram os jornalistas que estão revogando as ordens executivas implementadas durante a gestão Trump e, em vez disso, estão instruindo o Departamento de Comércio a realizar suas próprias avaliações sobre os possíveis riscos à segurança nacional relacionados a aplicativos vinculados a países estrangeiros. Por exemplo, o TikTok é controlado pela empresa chinesa ByteDance.
Em uma nova ordem executiva, Biden afirmou que o governo irá continuar avaliando minuciosamente as ameaças por meio de análises baseadas em evidências, e tomará medidas para lidar com quaisquer riscos inaceitáveis ou indevidos, em conformidade com a segurança nacional, política externa e objetivos econômicos, incluindo a defesa dos valores e liberdades fundamentais dos Estados Unidos. Segundo a Associated Press, os funcionários estão principalmente preocupados com a possibilidade de a China utilizar os dados pessoais dos usuários vinculados a esses aplicativos. Um representante da Casa Branca informou à Reuters que uma revisão separada da segurança nacional dos EUA em relação ao TikTok está em andamento.
Este é o próximo passo lógico na gestão do aplicativo de Biden. Embora o presidente não tenha se manifestado publicamente sobre a tentativa de Trump de proibir TikTok e WeChat durante sua campanha, ele instruiu sua equipe a remover o aplicativo de seus telefones em julho. No início deste ano, ele contestou a tentativa de Trump de banir o TikTok, solicitando a um tribunal que suspendesse a decisão enquanto o governo revisava ameaças mais amplas à segurança nacional por parte de empresas de tecnologia chinesas, de acordo com a AP.
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